27 julho 2017

Deus tem o motivo certo para cuidar do meu coração como ninguém

Texto retirado do site Aleteia



Quando sinto as minhas forças indo embora, digo para mim mesma que o Senhor está cuidando de tudo, porque Ele jamais me abandonará

Não tem sido fácil, o Senhor sabe, na maioria das vezes o meu coração tem se sentindo cansado e desanimado. Há dias em que estou bem, sorrindo como se nada mais importasse, mas há dias em que o sorriso se retira para dar lugar ao choro. Pareço forte, pensam que sou, mas mal sabem que não se trata do que posso suportar, mas de que o Senhor está comigo.

Quando sinto as minhas forças indo embora, digo para mim mesma que o Senhor está cuidando de tudo. E, de fato, o Senhor está. Quando sinto o meu coração prestes a desanimar, procuro lembrar que tudo isso aqui é passageiro. Quando sinto que estou perdida, sem saber o que fazer, peço que não me deixe, porque sozinha não consigo.

A realidade é dura, Deus, sem o Senhor não sou capaz de suportá-la. É quando sento ao Seu lado e temos as nossas conversas que sinto que estou no lugar certo, que apenas assim posso suportar o que vem para tentar me fazer perder a esperança. A paz que abraça a minha alma e o meu coração é a Sua paz. A paz que o mundo não pode me oferecer.

Quando tudo der errado, quando eu não entender o porquê de muitas coisas, quero continuar confiando que o Senhor cuida de tudo. Mesmo quando os momentos forem os mais difíceis, quero continuar tendo esperança e fé de que irão passar, porque o Senhor venceu o mundo. O Senhor tem o motivo certo para cuidar do meu coração como ninguém.

Autor: Prosa e Poesia

25 julho 2017

A família foi criada por Deus para ser a base da sociedade

Texto retirado do site da Canção Nova

A família é sagrada, porque foi criada por Deus para ser a base de toda a sociedade. Ninguém jamais destruirá sua força, por ser ela uma instituição divina.


O Concílio Vaticano II chamou a família de “Igreja doméstica” (LG, 11) onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; e ensinou que “a salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS,47).

São João Paulo II chamou a família de “Santuário da vida” (Carta às Famílias,11) e “patrimônio da humanidade” (LG,11). Ele disse: “A família é uma comunidade insubstituível por qualquer outra”. Jesus habita com a família cristã, nascida no sacramento do matrimônio; Sua presença, nas Bodas de Caná da Galileia, significa que o Senhor quer estar no meio da família, ajudando-a a vencer todos os seus desafios.

Imagem e semelhança

Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança (Gen 1,26), Ele os quis em família. Tal qual o próprio Deus, que é uma família em três Pessoas Divinas, assim também o homem, criado à imagem do seu Criador, deveria viver numa família, numa comunidade de amor, já que ‘Deus é amor’ (1 Jo 4,8) e o homem lhe é semelhante.

A família é o eixo da humanidade, a sua célula mater, é a sua pedra angular. O futuro da sociedade e da Igreja passam inexoravelmente por ela. É ali que os filhos e os pais devem ser felizes. Quem não experimentou o amor no seio do lar terá dificuldade para conhecê-lo fora dele.

A família é a comunidade na qual, desde a infância, os filhos podem assimilar os valores morais, em que pode começar a honrar a Deus e usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade (cf. CIC 2207). Depois de ter criado a mulher da costela do homem (Gen 1, 21), Deus a levou para ele. Este, ao vê-la, suspirou de alegria: “Eis agora aqui, disse o homem, o osso dos meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher” (Gen 1,23). Após essa declaração de amor tão profunda – a primeira na história da humanidade –, Deus, então, mostra-lhes toda a profundidade da vida conjugal: “Por isso, o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gen 1,24).

A família é sagrada

Deus lhes disse: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen 1,28). Por isso, a única e verdadeira família, segundo a vontade de Deus, é aquela fruto da união matrimonial de um homem com uma mulher. Não existe outro tipo de família no plano de Deus.

Esse é o desígnio de Deus para o homem e para a mulher, juntos, em família: crescer, multiplicar, encher a terra, submetê-la. E para isso Deus deu ao homem a inteligência para projetar e as mãos para construir o seu projeto. O Senhor vive no lar nascido de um matrimônio. Nessas palavras de Deus – “crescei e multiplicai-vos” –, encerra-se todo o sentido da vida conjugal e familiar. Desta forma, Deus constituiu a família humana a partir do casal, para durar para sempre, por isso, A FAMÍLIA É SAGRADA!

Vemos aí também a dignidade, baseada no amor mútuo, que leva o homem e a mulher a deixarem a própria casa paterna, para se dedicarem um ao outro totalmente. Esse amor é tão profundo, que dos dois faz-se um só carne, para que possam juntos realizar um grande projeto comum: a família.

União

Daí, podemos ver que sem o matrimônio, forte e santo, indissolúvel e fiel, não é possível termos uma família forte e santa, segundo o desejo do coração de Deus. Tudo isso mostra como o Senhor está implicado nesta união absoluta do homem com a mulher, de onde vai surgir, então, a família. Por isso, não há poder humano que possa eliminar a presença de Deus no matrimônio e na família. Deus vive no lar nascido de um matrimônio, e a Virgem Maria também.

Isso nos faz entender que a celebração do sacramento do matrimônio é garantia da presença de Jesus no lar ali nascente. Como é doloroso perceber, hoje, que muitos jovens, nascidos em famílias católicas, já não valorizam mais este sacramento e acham, por ignorância religiosa, que já não é importante subir ao altar para começar uma família!

Toda essa reflexão nos leva a concluir que cada homem e cada mulher que deixam o pai e a mãe, para se unirem em matrimônio e constituir uma nova família, não o podem fazer levianamente, mas devem o fazer somente por um autêntico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total, até a morte.

Marcada pelo sinete divino, a família, em todos os povos, atravessou todos os tempos e chegou inteira até nós, no século XXI. Só uma instituição de Deus tem essa força. Cristo entrou na nossa história pela família; fez o primeiro milagre numa festa de casamento e viveu 30 anos numa família. O Concilio Vaticano II disse: “Se é certo que Cristo ‘revela plenamente o homem a si mesmo’, faz através da família onde escolheu nascer e crescer” (GS,2). “Desta maneira, a família constitui o fundamento da sociedade” (GS,52). “A salvação da pessoa e da sociedade humana está intimamente ligada à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS,47).

Papa João Paulo II

O Papa São João Paulo II dizia: “A família é o âmbito privilegiado para fazer crescer todas as potencialidades pessoais e sociais que o homem leva inscritas no seu ser”.

São João Paulo II disse: “Em torno da família se trava hoje o combate fundamental da dignidade do homem” (FC,18). Há uma ameaça tremenda contra a família: aborto, ideologia de gênero, divórcios, casamentos de pessoas do mesmo sexo, drogas, adultérios, inseminação artificial… e toda uma campanha internacional contra a família, o casamento e a maternidade.

Quando a família é destruída, os filhos sofrem, e muitos deles se encaminham para a criminalidade. Por isso, se a família – segundo a vontade de Deus – for destruída, então, a sociedade sofrerá suas consequências. Todos os cristãos são obrigados a lutar pela preservação da família segundo o coração de Deus.

Autor: Felipe Aquino

19 julho 2017

Geração em si mesmada...

Vivemos na geração do egoísmo. Nunca antes, na história, o ser humano foi tão egoísta. "Em si mesmado". Vivemos, também, a época da desconfiança. Aprendemos a desacreditar na boa-fé alheia. E, quando damos um voto de confiança, logo nos taxam de idiotas, ingênuos e tolos.



E assim prosseguimos. Nos ajuntamos em espaços sociais para trabalhar, nos alimentar, comprar, professar nossa fé, mas somente de forma objetiva. O outro se tornara objeto. O que importa é o "eu". Eu sou o fim da minha conduta. É o meu desejo que importa. É a minha história. Minha alegria. Meu desenvolvimento. Enfim, meu bem-estar.

O nosso semelhante, se muito, é apenas um meio para um fim. Um instrumento a serviço do meu desejo. Enquanto é útil, mantenho perto. Quando não, afasto logo. Estamos diante de uma ética utilitarista, pragmática.

Relações objetais é o que temos. Caminhamos a passos largos para o informalismo. Frieza. Indiferença.

O mundo nos fez ficar assim; é verdade! Às vezes não queremos ser tão frios ou informais. Porém, tudo vai no sentido contrário. Temos medo. Medo de nos tornarmos vítimas. Perecermos. Perdermos algo. Nos perdermos.

E então, o que fazer?

Eis uma ótima pergunta. Em verdade, não tenho a resposta.

Mas isso me fez refletir sobre algo. Sim. Pensei muito a esse respeito. Não na resposta. Como disse, não a tenho. Refleti sobre as consequências e para onde caminhamos.

Toda vez que minhas condutas e escolhas passam pelo filtro do egoísmo, tenho como resultado final a intenção de fazer aquilo que é bom para mim. Pode-se dizer que a medida do meu amor fica restringida a mim mesmo.

A alma, no entanto, quer transcendência. Dentro de nosso corpo precário, finito, escasso e deteriorante existe algo que clama a eternidade. Isso é dom de Deus. É a nossa alma. E todo amor que nela existe precisa ser movimentado. Se não há movimento, há insatisfação.

O meu egoísmo satisfaz o corpo físico. Mas isso não é suficiente. Note. Nunca se viu uma geração tão insatisfeita. Parece um paradoxo. A geração que equaciona a vida para ter tudo para si é a geração que mais anseia por algo. Sim. O corpo físico é um buraco sem fundo. Sabe por que? A alma precisa do semelhante. Necessita movimentar-se no amor. E o movimento só é possível com o outro.

Desde a criação em Gênesis, Deus disse: "não é bom que o homem fique só". Possível, sim. Bom, não.

Num dos evangelhos de João está a afirmação: "Deus é amor". Ora, se Deus é amor e o amor está em minha alma, concluo que Deus está em minha alma. Logo, se não movimentamos o amor, impedimos que Deus se movimente em nosso meio. Em nossa existência.

Acredito que esse é o motivo de tanta desconfiança humana, ansiedade e medo.

Nossa atitude "em si mesmada" está impedindo o movimento de Deus em nosso meio. E isso está tornando as relações sociais caóticas.

Paradoxalmente, as igrejas estão cheias. Lotadas. Repletas de servos e ditos "filhos de Deus". Há clamor. Fervor. Mas, fora dali, nada parece acontecer. Na verdade, estamos servindo à religiosidade, e não a Deus. Estamos falando de amor, mas não estamos vivendo o que falamos.

Tudo isso nos trouxe a esse caos. Essa descrença. Nos conduziu ao medo de acreditar.

Há um Deus que clama dentro de nós. Deixemos que ele se movimente. Só assim deixaremos de ser pessoas tão ansiosas e medíocres.

Você tem uma alma que deseja transcendência. Não a sufoque.

Autor: Kairo Rangel - Indiraporã - Diocese de Jales

16 julho 2017

Por que ir à missa aos Domingos?

Já deve ter se passado pela cabeça de muitos cristãos católicos, dentre jovens, crianças e os mais velhos, qual é o motivo de ir à missa aos domingos. Há diversos motivos para ir à missa, mas muito mais importante que ir à missa é participar da missa. E o principal motivo de participar da santa missa, ou santo sacrifício é o amor.


Qual a diferença entre ir e participar da Missa?

Participar é interagir, tomar parte num ambiente em que se está. Como por exemplo: “Os alunos que participaram do projeto seletivo do ENEM 2014 passaram por dois dias intensivos de provas.” Neste exemplo os alunos participam se envolvem, ou seja, realizam as provas e são submetidos às regras comum do local: Como horário de chegada, término e etc.
Já o “ir”, está relacionado ao simples deslocamento sem o envolvimento com o ambiente, ou com as pessoas de um local. Aproveitando o exemplo acima poderíamos dizer que um cachorro foi ao Enem. Apesar de ter ido ao local de realizações da prova ele não teve nada haver com a prova em si. Também poderíamos dizer que não participaram do Enem aqueles que por algum motivo foram impedidos de realizarem o exame.
Esta é uma das exigências maternas que nossa mãe Igreja faz a todos nós: “Participar da missa nos domingos e festas de guarda” (Cat. nº 2042-2043). O que ela faz nada mais é que nos recordar o que o próprio Pai misericordioso nos diz na sagrada escritura no livro de Êxodo Capitulo 20, que traz os 10 mandamentos dados por Deus a Moisés.

Por que devemos participar da Missa?

Como dito no princípio, o principal senão o único motivo de participar da santa missa é o amor. Deus que é nosso Pai e nos amou por primeiro, deixou-nos um sinal muito grande de seu amor pela humanidade o casamento entre o homem e a mulher.
Destilando esta situação magnifica, que ocorre num casal. Vamos meditar o porquê de participar deste grande amor que é Missa.
Quantos casais apaixonados passaram e passam todos os dias diante de nós transbordando afeto, carinho, amizade… Observe os casais que mediante a correria do dia-a-dia, se veem somente uma vez por semana.
Um casal apaixonado, durante os seis dias dá semana, ficam contando nos dedos até chegar o dia de enfim se encontrarem. Há alguns aspectos muito importantes a se observar se de fato estes se amam:

1- Não olham no relógio
Um aspecto muito interessante. As pessoas quando amam não olham no relógio. Já parou pra pensar nisso? Quando se sente uma afeição profunda por alguém se deseja aproveitar cada segundo perto dela. Tanto que não se vê o tempo passar.
Portanto a atitude de olhar no relógio, só se dá quando estamos insatisfeitos em estar num ambiente ou com pessoas que não queremos estar, ou seja ,não amamos.

2- Não se distraem com coisa alguma
Bem semelhante ao fato do tempo é o fato dos “pombinhos” não se distraírem com coisa alguma. Esta atitude é bem percebida, quando passa alguém chama ou passa algo “inusitado” na rua, que chama atenção.

3- Dizem eu te amo repetidas vezes
Torna-se até enjoativo para quem ouve: “Oi amor você sabia que eu te amo?”– “Não eu te amo mais”. E por ai se estende esta imensa ladainha que parece sem fim.
Nenhum dos que são os protagonistas dessa cena “chatomântica” se ofendeu, ou se enfureceu ao ouvir repetidas vezes tais palavras afetuosas. Muito pelo contrario, ao ouvir repetidamente estas palavras, que brotam do coração, o sentimento que compartilham são alimentados como chama ardente que nunca se apaga.

Dentre muitas outras, estas são características de quem ama verdadeiramente. Em toda celebração da missa é revivido o sacrifício de Cristo que se entregou por nós, com maior prova de amor nos libertando dos pecados. O ato de ir de encontro com o Senhor é um ato de se deslocar até os braços do amor. E participar do santo sacrifício é envolver-se no mistério do infinito amor de Deus que é incondicional e infinito, correspondendo aquele que nos amou por primeiro.
Portanto ir e participar da missa é a prova de que o amor de Deus foi correspondido e nós também o amamos. Quem participa não ouve somente as belas palavras do próprio Deus que nos fala, mas as põe em prática, pois sabe que o que ele diz é por amor, é zelo, cuidado de um Pai que quer o melhor para seu filho.
Contemplando a nossa vida diante dos desafios que encontramos pela vida e observando nossa fidelidade em todos os ambientes como em nossas casas, Igreja, emprego, estudos, lazer e etc., como tem sido a nossa relação com o Senhor? E diante de tudo aquilo que vimos façamos um exame de consciência e procuremos responder sinceramente: Será que temos amamos Deus?

Autor: Stenio Leite - Membro da Pastoral da Juventude – MG

13 julho 2017

Jovem, Coragem... É hora de mudar

Tenho certeza que você saiu do retiro #OCéuÉNóis cheio do desejo de mudar sua vida, de virar a pagina e reescrever uma nova história. Na verdade, todos nós passamos pela experiência de ser impactados com o Senhor e então experimentamos o desejo enorme de mudar de vida.

Nossa mente vira um turbilhão "- Preciso mudar isso!", "- Agora eu tenho que renunciar tal pecado", "- Eu quero agradar o coração de Deus, eu preciso de Deus!". Isso é mais do que normal, mas precisamos ir com calma, Deus derrama a Sua graça como num conta-gotas, aos poucos, de acordo com as respostas que damos. Primeira coisa que precisamos compreender é que Deus sempre quer nos dar vida nova, no entanto a resposta depende de nós.

"Porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes? Vou abrir uma via pelo deserto, e fazer correr arroios pela estepe."Isaías 43, 19

É isso mesmo, pra recebermos a graça de Deus, precisamos dar o nosso SIM.
O SIM a Deus exige do jovem renúncias... por isso, se você acabou de fazer um retiro espiritual e quer continuar vivendo seu encontro com Deus, aqui vai algumas dicas:

1) Não fique bitolado: Tudo o que excede faz mal. Pare para repensar nas pregações. Pense em cada palavra, viver o amontoado do que foi dito sem entender o significado de cada pregação pode ainda nos fazer escolher o caminho mais difícil. Cada pregação tem seu significado e seu objetivo, mas não queira tudo de uma vez e se cobre por isso. Precisamos ser como crianças aprendendo a andar: um passo de cada vez até ganharmos confiança e caminhar sozinhos;

2) Tenha um amigo de Deus para partilhar: e não somente partilhar, mas tirar dúvidas, aconselhar, ajudar e que você possa se espelhar... se você não tem um amigo de Deus, é hora de correr atrás. Com certeza Deus preparou um pra você neste retiro;

3) Procure participar da Santa Missa: porque toda mudança de vida exige renúncia e para que sejamos capazes de renunciar, precisamos nos fortalecer na EUCARISTIA, porque é o próprio Cristo que se doa a nós, é nosso remédio, é Cristo comungando nossa fraqueza, e nós comungando Sua fortaleza;

4) Frequente um Grupo de Oração: Ele é uma extensão incessante do retiro que você fez, cada experiência vivida lá, pode ser experimentada novamente dentro do Grupo de Oração;

5) Seja firme em suas decisões: o mundo pode tentar te fazer desanimar, essa é uma de suas artimanhas, no entanto jovem, Deus quer vida nova para você, por isso lute com todas as suas forças, Deus honra todas as nossas lutas;

6) Coragem e vida de oração: são princípios básicos para uma vida com Deus e cheia do Espírito Santo. Ainda que você tenha medo, ainda que você desanime da oração, ainda que pareça que sua oração não é ouvida: insista. Busque tirar suas dúvidas, busque falar com Deus...

Vivemos um tempo de misericórdia e milagres, e Cristo se encontrou contigo pra lhe dar vida nova. Ela é sua, abrace-a com todas as tuas forças, porque no fim de tudo, vamos compreender que #OCéuÉNóis.

Que Deus abençoe e fortaleça tuas lutas... Jovem, CORAGEM.

#TamoJunto #OCéuÉNóis #SouJovemDoCéu

Autor: Danilo Regiani

10 julho 2017

O relacionamento de Maria e José e o seu namoro

Falar sobre o namoro hoje em dia pode ser bem complicado porque estamos meio a temas como o amor, as paixões, as virtudes, as escolhas da nossa vida e vários outros que, em geral, os jovens não se dão o tempo de pensar, mas, ao mesmo tempo, acham que entendem tudo. Isso gera uma mistura que pode ser perigosa. Por isso é importante que os namorados se deem tempo para pensarem juntos, crescerem na fé, conhecer-se melhor, sem pular etapas que depois não podem mais voltar. Apesar da distância no tempo, a relação de José e Maria certamente pode nos dar algumas luzes para essa experiência.


Mas logo de partida é preciso deixar claro que não sabemos como foi o namoro dos dois. O que nos conta a Bíblia é que Maria estava prometida a José. Depois nos conta que antes do casamento o Anjo aparece a Nossa Senhora, ela engravida do Espírito Santo, e José, depois de avisado em sonho, não teme recebe-la como esposa. Eles vão a Belém, onde nasce Jesus, depois fogem ao Egito por causa da perseguição e, mais tarde, vão para Nazaré onde Jesus vai passar sua juventude em família. Até aqui, em poucas palavras, é o que sabemos da relação entre José e Maria.

Que luzes deste relacionamento podemos tirar para a vivência de um bom namoro?

Penso que a primeira delas é que todo namoro supõe um fim, o casamento. Na época bíblica, muito diferente da atual, estar prometida era justamente saber que ia se passar o resto da vida com uma pessoa. O namoro não tem sentido se não for um tempo de preparação para dar um passo mais definitivo no noivado e no casamento. Às vezes, nesse tempo se percebe que a outra pessoa não é a certa e o namoro termina. Mas o ponto de partida não pode ser um simples “estamos namorando porque sim”. Precisa ser um “estamos namorando porque queremos nos conhecer melhor para poder no futuro fazer um compromisso maior”.

Continuando no sentido de conhecer-se melhor, é natural falar também sobre o sexo. Muitas vezes se escuta falar que ter relações ajuda justamente a conhecer-se melhor para saber se é com essa pessoa que vamos passar o resto da vida. É doloroso que se pense assim. Maria e José não tiveram relações sexuais. Sabemos que Maria é virgem antes, durante e depois do parto de Jesus. E se bem os casais não estão chamados a imitar esse ponto específico do matrimônio de José e Maria, isso deixa evidente que existe uma outra realidade, a espiritual, que, sejamos sinceros, é bem negligenciada nos namoros de hoje.

O ato sexual é sim um momento de muita intimidade entre os dois, mas que justamente para se chegar nele é preciso que os dois passem por um caminho no qual decidam entregar-se um ao outro por toda a vida de forma plena. E isso só acontece depois de muito amadurecimento.

Infelizmente não sabemos muito sobre como Maria experimentou seu tempo de prometida a José. Nem sabemos como este via a questão de seu matrimônio com essa linda jovem. Mas se acreditamos que bons frutos vêm de boas árvores como nos diz a escritura, como não pensar que a relação de José e de Maria estava totalmente centrada em Deus e na disposição de cooperar para que seu próprio Filho pudesse se encarnar e vir ao mundo nos trazer a salvação?

Um namoro santo é a porta de entrada para um casamento santo e uma vida feliz!


06 julho 2017

O Céu é pra mim?

“O Céu é pra quem sonha grande, ama grande e tem a coragem de viver pequeno.” Pe. Léo

Todos nós tivemos a nossa oportunidade de nos encontrarmos com o Senhor. Alguns conheceram no acampamento, outros no retiro e outros no próprio grupo de oração, não importa onde foi e como foi, mas é bom compreender que Deus usou destas obras para se encontrar contigo e dizer o quanto VOCÊ É ESPECIAL E ÚNICO PARA DEUS. Aliás, esta é a primeira verdade ouvida e vivida por nós.

Deus nos ama tanto que em nosso coração somos tomados pelo desejo imenso de sentir ainda mais seu amor; é natural que esse desejo provoque em nós ainda o impulso de querer viver aquilo que Deus sonha pra nós. E isso é lindo. Quanto mais buscamos, mais sentimos e quanto mais sentimos, mais vivemos a vontade de Deus, e mais tentados a se desviar dela nós somos. Sabe porque? Porque eu e você, toda a nossa juventude podemos fazer a diferença no mundo, como disse São João Paulo II: “Jovens, chegou o vosso turno de ser os sentinelas da manhã que anuncia o sol que é Cristo Ressuscitado.” Fazendo a diferença estamos tirando o próprio inimigo de Deus do seu comodismo. O demônio bem sabe do estrago que podemos fazer no inferno quando tomamos posse de uma vida em santidade.

É claro que eu e você vamos passar pelas provas e precisamos aprender a lidar com isso; não somente a tentação, mas também todo o desânimo, quando descobrimos que o caminho de Deus não é tão fácil assim. Não estou dizendo isso para lhe desanimar, mas para te impulsionar e fortalecer. HAVERÃO MOMENTOS EM QUE O CÉU PARECERÁ DISTANTE E IMPOSSÍVEL, ainda mais quando falamos de um mundo globalizado e viciado no seguinte pensamento: Se te faz feliz não é errado.

Já pensou em desistir do céu? Se ainda não, ore para que esta fase não chegue até você, e se chegar, prepare-se e nunca se esqueça: Deus será sempre a melhor opção.

O pecado é gostoso e prazeroso. Ele nunca seria amargo e ruim, já que se fosse assim, nunca iríamos pecar. Pecado é prazer momentâneo. Já o céu, é luta diária com a recompensa de prazer eterno, prazer da felicidade de fazer parte dos escolhidos de Deus.

NUNCA DESISTA de Deus. NUNCA DESISTA do céu. NUNCA DESISTA  de uma vida de santidade. NUNCA DESISTA da verdade. NUNCA DESISTA de ser de Deus. NUNCA DESISTA, ainda que todas as forças te sejam contrárias. NUNCA DESISTA ainda que sua vida de oração seja falha. NUNCA DESISTA caso você não consiga se livrar daquele pecado penoso e diário. NUNCA DESISTA de optar pelo céu, ainda que o pecado pareça tão melhor.

Mas acima de tudo; preste bem atenção. Acima de tudo nunca se esqueça:
A MISERICÓRDIA DIVINA NUNCA VAI DESISTIR DE VOCÊ! No entanto, nunca utilize da misericórdia de Deus como justificativa do pecado.
Deus te fez para a santidade; Deus te fez para o céu. Deus te fez para ser luz. Sendo assim: LUTE.

Quer lutar comigo? Juntos seremos mais fortes.

#TamoJunto #OCéuÉNóis #DeusTeAbençoe

Autor: Danilo Regiani

03 julho 2017

Terço: O que é? Como rezar o Terço? Quais as orações do Terço?

O Terço é considerado uma das orações mais poderosas do mundo. A repetição da terça parte do Rosário através das orações Credo, Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória e Salve Rainha fazem com que unamos corpo e espírito – por ser vocal, ela fortalece nosso ser físico e, ao mesmo tempo, é uma meditação para a nossa alma. É uma súplica individual que se transforma em um pedido coletivo para todas as pessoas que sofrem tanto faltas espirituais como também materiais.


Considerada uma das orações mais recomendadas pelos papas, foi o papa Paulo VI que melhor sintetizou o seu significado ao dizer que tem a complexidade para que atinjamos a contemplação, o louvor e a súplica ao mesmo tempo por ter índole comunitária, por se nutrir da Sagrada Escritura e gravitar em torno do mistério de Cristo.

Muitos têm curiosidade em saber como surgiu o Terço. Há várias versões e uma das mais aceitas é que a oração do Santo Rosário, da qual se originou a reza, tenha surgido no ano 800 nos mosteiros. No século 13, com a aparição da Virgem Maria em Santo Domingo, a Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual como uma forma de converter hereges e outros pecadores. No decorrer dos séculos houve algumas modificações e uma das últimas foi em 2003, quando o papa João Paulo II fez um acréscimo de um novo bloco de cinco mistérios no sentido de completar as contemplações do mistério de Cristo, totalizando 20 mistérios.

As invocações simples, e poderosas desta oração, são ensinamentos catequéticos e bíblicos que sempre devem fazer parte da vida de qualquer cristão. Invocar a Mãe de Deus, ao repetirmos diversas vezes Ave-Maria, nos aproxima não só de Nossa Senhora como também nos faz evocar o Cristo ao dizermos “bendito fruto do seu ventre”. Juntamente com o Pai Nosso e Glórias ao Pai, trazem à mente e ao coração de cada cristão poderosas passagens que sintetizam a missão que Jesus confiou a cada um de nós na igreja.

A Bíblia Sagrada está presente durante todo o tempo. E nada melhor do que orar e fazer essa meditação tão profunda para a aproximação com toda a Igreja. Isso porque essa oração é um chamado à coletividade. É como se cada um, nesse momento, soubesse de sua importância para o fortalecimento não só da energia positiva no mundo, mas também da bondade, da fé, das bênçãos e das graças produzidas por essa oração maravilhosa.

O Terço começa com a oração o Credo, que sintetiza toda a profissão da fé da Igreja Católica para, logo em seguida, passar para oração por várias vezes do Pai Nosso, que o mestre Jesus nos ensinou. Logo em seguida, passamos às Ave-Marias, saudação à Maria pela encarnação de Jesus, e também à oração Glória ao Pai, considerada um dos maiores louvores à Santíssima Trindade. Por fim, um agradecimento com um Salve a Rainha para finalizar a reza.
Saiba que, ao finalizar essa oração, se verificará uma poderosa terapia em que, através do louvor e da prece, o cristão se sentirá mais fortalecido em sua fé e também sentirá toda a luz e profundidade de Deus. O Terço é uma poderosa fonte de bênçãos, graças e uma verdadeira ponte para se chegar ao Nosso Senhor.


Como rezar o Terço da Misericórdia

1 – Inicia-se com aração do Pai Nosso
Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.

2 – Em seguida reza-se uma Ave Maria
Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.

3 – Oração do Credo
Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.

4 – Nas contas grandes do Terço reza, rezamos da seguinte forma
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

5 – Já nas contas pequenas rezamos o seguinte
Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro (repetindo por 10 vezes). Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós.

6 – Ao final do Terço da Misericórdia rezamos por três vezes
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.