26 junho 2017

Conselhos de Bento XVI aos jovens

Conselhos do papa emérito Bento XVI aos jovens

Não esquecer Deus

Não esqueçam Deus é amor. O homem que esquece Deus fica sem esperança e se torna incapaz de amar seu semelhante. Por isso é urgente testemunhar a presença de Deus para que todos possam experimentá-la: está em jogo a salvação da humanidade, a salvação de cada um de nós.

Transmitir a fé

Aconselho-vos a guardar na memória os dons recebidos de Deus, para poder transmiti-los ao vosso redor. Aprendei a reler a vossa história pessoal, tomai consciência também do maravilhoso legado recebido das gerações que vos precederam: tantos cristãos nos transmitiram a fé com coragem, enfrentando obstáculos e incompreensões.

Amar

Queridos jovens, deixai-vos conduzir pela força do amor de Deus, deixai que este amor vença a tendência de fechar-se no próprio mundo, nos próprios problemas, nos próprios hábitos; tende a coragem de «sair» de vós mesmos para «ir» ao encontro dos outros e guiá-los ao encontro de Deus.

A todos abramos a porta do nosso coração; procuremos entrar em diálogo com simplicidade e respeito: este diálogo, se vivido com uma amizade verdadeira, dará seus frutos.

Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro ato de amor que podeis fazer ao próximo é partilhar a fonte da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco.

Seguir a Palavra de Deus

Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida.

Tende fé 

Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!

Participem da Eucaristia

Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.

Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão.

Servi Jesus também nos pobres

Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.

Responder o chamado de Deus

Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé.

22 junho 2017

Importância do Retiro de Renovação da Fé Católica

Já estamos tão acostumados à rotina que acabamos perdendo grandes oportunidades de crescer na Fé. O tempo é valioso e incontrolável, fazemos uma atividade já pensando na próxima: É atividade para fazer, obrigação que não posso esquecer… Não posso atrasar. Muitas vezes dizemos: Não tenho tempo, não posso parar!



Às vezes, a rotina nos consome tanto, que até perdemos o hábito de meditar e nos perdemos nesse jogo de tentar ser útil na forma que a sociedade nos manda. O corpo e mente se cansam e às vezes a fé diminui. O jovem é um ser em construção e sua finalização e acabamento demanda tempo, cuidados e atenção.

O tempo pode se tornar uma oferenda maravilhosa a Deus e quando é verdadeiramente entregue e pode ser muito mais valioso que qualquer outra oferta. Quando se aceita o convite para um retiro, abre-se mão de muitas coisas: o conforto do seu lar e família, do descanso de um feriado e de tudo o que o mundo nos oferece. A intenção não é julgar quem vai a festas, afinal temos que ser sal e luz em todos os lugares, mas precisamos de um tempo de intimidade com o Senhor, para fortalecer nossa amizade e conseguir forças para continuar a caminhada.

O retiro só será proveitoso se você ofertar aqueles dias a Deus e desejar intensamente estar na Sua Presença. Então, quando decidir ir a um retiro, a primeira coisa a ter em mente é que será um momento de entrega na qual a vontade de Deus deve prevalecer: deve se abrir o coração para ouvir o que Deus quer te falar. Busque meditar o que você busca nesse retiro, quais as perguntas que você fará a Jesus quando estiver diante d'Ele. Busque conhecer melhor a Bíblia e praticar a oração.

Esteja atento, pois Jesus se revela em grandes e pequenos atos. Esteja aberto para consolar o irmão que precisar. Auxilie as equipes de serviço, agradeça aqueles que te servem e preparam os momentos com tanto amor e dedicação. Vivencie o amor ao próximo na convivência em comunidade: você irá conhecer pessoas novas e conhecer mais profundamente seus amigos, a amizade será revigorada e você fará amigos que levará para a vida inteira.

Aproveite também o retiro para conhecer melhor a sua igreja, para saber servir melhor e entender tudo o que você não compreende. Busque conversar com pessoas maduras na fé, pois elas podem te auxiliar compartilhando suas experiências pessoais. Procure viver os ensinamentos de Jesus, procure se reconciliar com ele através da confissão e se unir mais e mais através da Comunhão.

Se você buscar esse caminho, ao voltar para casa, a rotina será outra. Você sentirá o amor de Deus e desejará não se afastar nunca mais. Você irá valorizar pequenas coisas e saber agradecer pelas maravilhas que Deus faz todos os dias. Não deixe que a rotina te domine novamente: organize-se para manter contato permanente com Deus e viva bem a sua fé!

Autora: Laiz Soares Silva

Aproveitamos e convidamos todos vocês para o retiro #OCéuÉNóis que acontecerá nos dias 01 e 02 de julho, na capela Nossa Senhora Aparecida (Adamantina - SP). As inscrições poderão ser feitas nas secretarias das paróquias e nos grupos de orações da Renovação Carismática Católica de Adamantina! Corra fazer sua inscrição!

19 junho 2017

Cinco motivos para rezar todos os dias

A oração é o alimento da alma. Se não ingerirmos uma determinada quantidade de nutrientes necessários diariamente, nosso organismo começará a reagir de modo negativo; com o passar do tempo, vamos adquirir uma anemia. O mesmo processo ocorre com a vida interior. Se, a cada dia, não cultivarmos uma vida de oração, nossa alma contrairá uma anemia espiritual. Precisamos cuidar do coração para que nossa fé seja sempre renovada no amor e na esperança.


Aumentando a imunidade contra os ataques do inimigo
Vamos juntos descobrir cinco motivos para rezarmos todos os dias e aumentarmos a imunidade contra os ataques do inimigo?

1 – Fortalecimento da fé:

Nossa vida de fé se alimenta daquilo que oferecemos à nossa alma. Quando nos descuidamos da oração, nossa vida de fé diminui gradativamente. Muitos se descuidaram a tal ponto da vida de oração, que hoje se encontram espiritualmente anêmicos, sem forças diante das difíceis situações da vida. Quanto mais rezamos, mais nossa fé cresce e se fortalece.

2 – Resistência contra os ataques do mal

Todos os dias, somos cercados de muitas forças do mal, as quais tentam nos roubar a paz. Uma vida de oração fecunda e intensa afasta de nós as forças das trevas. A luz que irradia de nossa fé deixa cego o inimigo. Mergulhados em Deus, criamos uma resistência espiritual contra todo vírus do mal.

3 – Santificação pessoal

Os santos alcançaram a glória divina, porque na vida foram pessoas de oração e caridade. A vida de oração caminha de mãos unidas com a ação, e para ser santo é preciso ser pessoa de oração. Quando nossa vida se torna oração por completo, até mesmo em nosso trabalho estamos rezando, porque nos unimos de tal maneira a Deus que não mais podemos nos separar d’Ele.

4 – Imunidade contra o negativismo

Pessoas mal-humoradas têm tendência a serem de pouca oração. Quem reza é mais animado, olha a vida com mais amor, acolhe com mais carinho seus irmãos, reconhece nos sofredores o próprio Cristo, são promotores da paz, praticam a caridade sem esperar retorno. Invista na oração e verá os benefícios na sua alma.

5 – Amadurecimento espiritual e humano

Aquele que cultiva uma vida de oração aos poucos vai adquirindo a sabedoria necessária diante das realidades humanas e espirituais. Uma vida de oração assídua desenvolve na alma o amadurecimento espiritual, que nos faz abandonar nas mãos de Deus todas as nossas fragilidades e confiar a sua misericórdia às difíceis situações da vida, para as quais não encontramos solução.

Os benefícios para quem investe um período do seu dia no cultivo da oração são enormes. Não há contraindicações e todos podem ser beneficiados pelo amor misericordioso de Deus, que restaura o coração e devolve a saúde espiritual à alma abatida.

15 junho 2017

Origem da festa de Corpus Christi

A Igreja celebra a Festa de Corpus Christi, a solene instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia

Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.


Origem da solenidade

Certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora, a hóstia consagrada transformou-se em Carne, e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264, o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, unindo-nos a Cristo e, por Ele, ao Pai no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina, aqui na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!

Autor: Felipe Aquino

13 junho 2017

Santo Antônio e seus milagres - Parte 7

Milagres de Santo Antônio

O menino Jesus aparece para o Santo Antônio   


Certa vez, Santo Antônio precisou de alojamento em Pádua e um senhor nobre, da família dos Condes de Camposampiero, teve a honra de o acolher em sua casa. Uma noite, vendo do lado de fora do quarto de Frei Antônio alguns raios de luz, aproximou-se e viu o Santo segurando nos braços um gracioso Menino que suavemente o acariciava.



Ficou cheio de espanto por tão extraordinária maravilha. Compreendeu que se tratava do Menino Jesus que se tornara vísivel ao Santo para recompensá-lo com celestes consolações pelas fadigas sofridas. Enquanto ainda observava, o Menino desapareceu. Saindo do extâse, Frei Antônio deixou o quarto e dirigiu-se ao dono da casa, dizendo que sabia que ele o havia observado durante a aparição. Pediu então com insistência que não revelasse o que tinha visto. O senhor cumpriu a palavra, somente revelando o fato depois da morte do Santo. A história o tocara profundamente e todas as vezes que a relatava, não conseguia reter as lágrimas.


Criada Caminha sob Forte Chuva sem Molhar as Roupas


Certo dia, faltando alimentos no convento de Briba, Frei Antônio mandou que fossem pedir a uma senhora devota, dona de uma grande propriedade, a esmola de algumas verduras. Apesar de estar chovendo fortemente, a piedosa senhora ordenou a uma criada que fosse apanhar as verduras na horta distante da casa.

A criada obedeceu contrariada pois chovia muito. Foi quando se deu conta de que, apesar da chuva torrencial que caía, não estava molhando nem os pés, nem as roupas que vestia. Chegou à horta, colheu as verduras, foi entregá-las no convento e retornou à casa completamente seca. Tanto ela, quanto sua senhora, ficaram assombradas diante daquele prodígio e não cessaram de contar a todos, os altos merecimentos do Santo.

Você sabia?

Quando visitarem a nossa igreja, reparem os vitrais, em cada um deles está estampado um milagre de Santo Antônio.


12 junho 2017

Medalha de São Bento

Explicação

São Bento servia-se do Sinal da Cruz para fazer milagres e vencer as tentações. Daí, veio o costume, muito antigo, de representá-lo com uma cruz na mão.

Através dos séculos, foram cunhadas medalhas de São Bento de várias formas. Desde o século XVII, começaram-se a cunhar medalhas, tendo de um lado a imagem de Santo com um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso. O outro lado da medalha apresenta uma cruz e entre os seus braços estão gravadas as iniciais: CSPB; em latin: Crux Sancti Patris Benedicti: “Cruz do Santo Pai Bento.”



Na haste vertical da leem-se as iniciais CSSML: Crux Sacra Sit Lux: “A Cruz Santa Seja Minha Luz”

Na haste horizontal NDSMD: Non Draco Sit Mihi Dux: “Não seja o Dragão o meu guia”

No alto da cruz está gravada a palavra Pax (Paz) que é o lema da Ordem de São Bento. As vezes “Pax” é substituído pelo monograma de Cristo: IHS.

A partir da direita de “Pax” estão as iniciais: VRSNSMV: “Vade Retro Sátana Num quam Suade Mihi Vana”, em português: “Retira-te Satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!”

SMQLIVB: “Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas”. Em português: “É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.

Oração para alcançar alguma graça

“Ó Glorioso Patriarca São Bento, que sempre se mostrou compassivo aos necessitados, fazei que também nós, recorrendo à vossa poderosa intercessão, obtenhamos auxilio em todas as nossas aflições; que nas famílias reine a paz e a tranqüilidade; que se afastem de nós todas as desgraças tanto corporais como espirituais, especialmente o mal do pecado. Alcançai do Senhor a graça (faça o seu pedido), que vos suplicamos. Finalmente, vos pedimos que ao término de nossa vida terrestre, possamos ir louvar a Deus convosco no paraíso. Amém.”

Como usar a medalha de São Bento

O uso habitual da medalha tem por efeito colocar-nos sob a especial proteção de São Bento, principalmente quando se tem confiança nos méritos desse Santo e nas virtudes da Cruz do Nosso Senhor Jesus Cristo. É fato que ela nos assegura contra as ciladas do demônio e também para alcançar graças espirituais, como conversão, vitória contra tentações, inimizades, inveja, etc.

Contudo, essa medalha NÃO age automaticamente contra adversidades, como se fosse uma espécie de talismã ou coisa do tipo.
Todo Cristão, a exemplo de Jesus Cristo, deve carregar a sua cruz. Pois, é necessário que nossas faltas sejam expiadas, nossa fé seja provada e nossa caridade renovada a cada dia, aumentando nossos méritos.

O símbolo da nossa redenção (a cruz gravada na medalha), não tem por fim nos livrar da prova, no entanto, a virtude da cruz de Jesus e a intercessão de São Bento produzirão efeitos salutares em muitas circunstâncias. Para se ficar protegido das ciladas do demônio, é preciso acima de tudo estar na graça e amizade com Deus. Portanto é preciso servi-lo e amá-lo cumprindo todos os deveres religiosos: Oração, missa, recepção dos sacramentos… Com isso, nem o demônio, nem qualquer criatura terá o poder para prejudicar verdadeiramente uma alma única a Deus.


06 junho 2017

Santo Antônio e seus milagres - Parte 6

Milagres de Santo Antônio

O Prato Envenenado

Alguns hereges resolveram matar Santo Antônio, envenenando-o. Convidaram-no para comer com eles, dando como pretexto debater sobre alguns pontos da Fé. Santo Antônio sempre aceitava comparecer a esses debates e polêmicas. Os hereges puseram diante dele, entre outros pratos, um que continha veneno mortal. Antes que o tocasse, Deus revelou-lhe a cilada e o Santo, conservando toda a calma, repreendeu os hereges pela traição.

Vendo revelado o intento perverso, os hereges (indivíduo que questiona certas crenças estabelecidas por determinada religião)  não se abalaram e responderam cinicamente: "É verdade que esse prato tem veneno, mas nós o colocamos aí porque desejamos fazer uma experiência: no Evangelho está escrito que Jesus Cristo disse aos seus discípulos que ainda que tomassem veneno mortal nenhum mal sofreriam e estamos querendo saber se és de fato discípulo de Cristo". Santo Antônio fez o sinal da Cruz sobre aquele prato e o comeu com apetite, saboreando a comida envenenada como se fosse alimento saudável, e nada sofreu, deixando mais uma vez os hereges confusos e assombrados.

Liberta o inocente que por falso testemunho tinha sido acusado. 

Santo Antônio põe-se então ‘a caminho’ e subitamente ‘acorda’ no púlpito em Pádua recomeçando a sua pregação. Representam-se assim aqui dois fatos miraculosos num só: a bilocação e poder de reanimar os mortosO terceiro milagre, também reportado na crônica do Santo, ocorre já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos confrades de Santo Antônio após sua morte. Estando o Santo em casa do conde Tiso, em Camposampiero, recolhido num quarto em oração, o conde curioso espreita pelas frinchas de uma porta a atitude de Frei Antônio; depara-se-lhe então uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o Menino Jesus nos braços de Santo Antônio. O menino tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente, arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, descobre o ‘espião’, fazendo-lhe jurar que só contaria o visto após a sua morte.


Você sabia?

Quando visitarem a nossa igreja, reparem os vitrais, em cada um deles está estampado um milagre de Santo Antônio.


Fiquem ligados, postaremos toda semana um pouco da história do nosso padroeiro. Esse texto continua...

05 junho 2017

Ansiedade, até quando vale a pena?!

A prova de que ser jovem não é nada fácil acontece quando chegamos na fase de tomar decisões e fazer escolhas. Parece que nunca teremos maturidade pra escolher a faculdade que definirá o nosso futuro... questões simples se tornam um grande tabu!
  • Será que esse é o momento de namorar?
  • Será que vou gostar deste trabalho?
  • Preciso conseguir algo melhor pra me estabilizar financeiramente...


São apenas algumas das perguntas que fazem parte das nossas agitações.
"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro. Assim eu concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida;"
 Ecle 3, 1. 12-13
Nesse momento é comum o jovem passar pela experiência da ansiedade; querer resolver tudo logo para que possamos obter os resultados. De fato não é fácil, parece que o mundo está correndo e nós estamos ficando para trás, existe um tempo para tudo! Deus é conhecedor de todas as coisas e dependendo da ansiedade que experimentamos ela só vai nos atrapalhar... sozinhos não somos capazes de fazer o tempo correr, no entanto existe um tempo para cada coisa... existe tempo para concluir o ensino médio, tempo para escolher a faculdade, tempo para entrar na faculdade, tempo para concluí-la e tempo para conseguir um emprego, mas esse tempo precisa ser vivido, esperado e sonhado, afinal, nossa vida precisa ter sentido, e este sentido está em Deus.

A nossa juventude sofre pelo desejo de solucionar tudo, mas a solução de tudo está em esperar, buscar e confiar em Deus. Se você, assim como eu, tem sofrido com as ansiedades da vida, trago algumas dicas que poderão te ajudar a superar tais dificuldades:
  1. Procure ocupar o seu tempo vago com atividades saudáveis, como por exemplo: uma boa leitura, ver um seriado, etc...
  2. Fale aos seus pais tudo aquilo que tem te preocupado, uma boa dose de partilha pode lhe ajudar
  3. Tenha um tempo com os seus amigos que o fazem se distrair e não pensar em tudo o que está por vir, isso não significa fugir dos problemas, mas poupá-los para o momento certo
  4. Entregue seus planos ao Senhor, uma boa dose de oração faz total diferença, acredite!
  5. Visite o Santíssimo, reze o terço, ganhe tempo com o Senhor na Igreja. Ele também é nosso melhor amigo.

A nossa forma de ser jovem precisa ser saudável, precisa nos levar de encontro ao Senhor, mas também precisa nos levar de encontro aos nossos sonhos, mas eles virão no momento certo de acordo com o nosso esforço.

Pra você eu desejo uma boa dose de ânimo, coragem e silêncio para escutar a voz do Senhor. É tempo de viver o tempo de Deus, e o tempo de Deus não se representa em ponteiros de um relógio, mas no coração.

Viva. Espere. Confie. Ore. Deixa Deus cuidar de todas as coisas...

Deus te abençoe. 
#TamoJunto #OCéuÉNóis

Autor: Danilo Regiani

01 junho 2017

Você conhece os 7 dons do Espírito Santo?

Texto Retirado do site Aleteia

Qual é a diferença entre sabedoria, entendimento e ciência? E por que o “temor de Deus” é diferente do medo?




FORTALEZA

Com o dom da fortaleza, Deus nos dá a coragem necessária para enfrentarmos as circunstâncias desafiadoras da vida e a firmeza de caráter para suportarmos as perseguições e tribulações decorrentes do nosso testemunho cristão, rejeitado e combatido pelo mundo. Foi graças ao dom da fortaleza que os santos recusaram as falsas promessas e enfrentaram as ameaças da mundanidade, muitos com o sacrifício da própria vida.

SABEDORIA

O dom da sabedoria nos leva a distinguir entre o que é essencial e o que não é; entre o que realmente importa e o que é meramente secundário. Ser sábio é saber escolher e apreciar o bem em meio às muitas alternativas sedutoras que se colocam diante do nosso livre arbítrio, confundindo o nosso julgamento com aparências que precisam ser desmascaradas. A sabedoria não necessariamente envolve inteligência, cultura e entendimento: é outro tipo de conhecimento; é a capacidade singela de enxergar ou intuir o bom, o belo e o verdadeiro a partir da referência do Absoluto, não do relativo. É o dom de “saber viver” em Deus, na bondade, na verdade e na beleza, ainda que não se entendam muitas coisas no sentido intelectual do termo “entender” – aliás, o entendimento é outro dom divino, que veremos em seguida.

ENTENDIMENTO

Este dom torna a nossa inteligência capaz de compreender e assimilar os conteúdos das verdades reveladas, auxiliando-se também da ciência, que ilumina a razão a fim de conhecermos melhor a criação e chegarmos assim ao Criador. Pode parecer um tanto confuso, à primeira vista, distinguir entre a sabedoria, o entendimento e a ciência. De fato, são dons complementares entre si, mas há distinção entre eles. Expliquemos dando um exemplo: há pessoas simples que, mesmo sem entenderem o vasto significado da liturgia, dos dogmas e das orações, sabem apreciar o sabor das coisas de Deus e dão testemunho de intensa devoção e piedade, sendo capazes de inspirar e ajudar os outros a viverem uma vida espiritual mais profunda, ainda que esses outros tenham maiores talentos intelectuais. Essas pessoas simples possuem o dom da sabedoria, mas lhes falta o entendimento – que é o dom de compreender o sentido das coisas de Deus. Com o dom do entendimento, o cristão contempla com mais lucidez e consciência o mistério da Santíssima Trindade, o amor de Cristo pela humanidade, o significado da Sagrada Eucaristia, dos sacramentos, dos ritos litúrgicos, da moral católica etc. E onde é que entra o dom da ciência? A ciência nos ajuda nessa compreensão fornecendo-nos um tesouro crescente de informações sobre a criação como precisamente isso: criação, obra do Criador.

CIÊNCIA

É o dom divino que aperfeiçoa as nossas faculdades intelectivas e nos ajuda a compreender a realidade como obra do Criador, iluminados, simultânea e harmoniosamente, pela fé e pela razão. O dom da ciência, portanto, nos abre à contemplação do Criador mediante o conhecimento da criação. É importante observar que se trata do dom da ciência de Deus, não da ciência das coisas do mundo; ele envolve o reconhecimento da criação como meio para a contemplação de Deus. Graças ao dom da ciência, os santos, por exemplo, souberam ver Deus atrás das criaturas como que através de um espelho. São Francisco de Assis compôs o “cântico das criaturas” ao Senhor porque todos os seres criados, desde as flores até as aves, desde a água até o fogo e o sol, lhe eram ocasião para contemplar e amar a Deus, Criador de tudo o que há. O dom da verdadeira ciência nos leva, mediante o reto conhecimento e reconhecimento das criaturas como criaturas, a vislumbrar o Criador. Entre as criaturas não se incluem apenas os demais seres tangíveis, mas também as próprias ações e comportamentos humanos, que fazem parte do mundo criado: o dom da ciência, portanto, nos ajuda ainda a saber como agir – e, neste sentido, evoca o dom do conselho.

CONSELHO

É o dom que permite à alma o reto discernimento sobre como responder às circunstâncias da existência, tanto no tocante às próprias decisões quanto na hora de orientar os irmãos a trilharem o caminho do bem.

PIEDADE

É a graça de Deus na alma que proporciona o relacionamento filial e profundo com Deus, mediante a oração e as práticas piedosas ensinadas pela Igreja. É o dom da devoção, do fervor, da experiência de viver em comunhão permanente com Deus.


TEMOR DE DEUS

O nome deste dom pode causar estranheza e confusão, pois muitos o entendem em sentido negativo, como se devêssemos ter medo de Deus. Na verdade, trata-se do dom divino que nos leva a “temer” por Deus no sentido de não querer que Ele seja desprezado e deixado de lado, nem pelos outros, nem por nós mesmos. É o santo temor de que Deus seja ofendido; ao mesmo tempo, é o sadio temor das consequências do afastamento de Deus – consequências que não consistem num castigo imposto por Deus, mas sim na decorrência natural da nossa própria possibilidade de optar por viver longe d’Ele: Deus respeita a nossa liberdade a tal ponto que não nos impede de odiá-lo se assim escolhermos; por isso mesmo, Ele tampouco impede as consequências desse ódio voluntário, que se resumem no afastamento eterno de Deus decretado por nós próprios com a nossa liberdade e arbítrio. O dom do santo temor de Deus nos ajuda, assim, a evitar tudo o que nos afasta d’Ele – ou seja, o pecado; e não por medo de castigo, mas pela justa consciência de que, ao nos afastarmos d’Ele, nós próprios O perdemos voluntariamente.